Os quatro ativistas presos no acampamento Manoel Ribeiro, em 14 de maio de 2021, em Rondônia, seguem sofrendo a sanha persecutória do Estado, mesmo após terem denunciado e enfrentado a farsa de sua prisão no Tribunal de Justiça de Rondônia.
Um novo processo foi montado, referente ao mesmo episódio, em decorrência da suposta utilização de aparelhos radiotransmissores de uso restrito, fator que transfere a competência para a Justiça Federal de Rondônia.
A audiência, marcada para o último dia 20 de julho, foi adiada para 25 de agosto, às 15:30 do horário de Rondônia (16:30 no horário de Brasília), para a oitiva da testemunha de acusação faltante, das testemunhas de defesa e o interrogatório dos réus.
É de suma importância que os apoiadores participem da audiência, realizada por videoconferência, tendo em vista que, apesar de todos os esforços para impedir a participação popular no judiciário, as audiências são públicas e é um dever tornar públicos os depoimentos contraditórios da acusação, o processo farsesco e o esforço do Estado para criminalizar aqueles que se lançam na luta pelo direito à terra.